sábado, 31 de outubro de 2009

Viver, e não ter a vergonha de ser Feliz

"Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças

É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita..."

Gonzaguinha - Viver, e não ter a vergonha de ser Feliz



Decida-se pela vida, doe seus órgãos

Quanto custa um transplante e quem paga?

Cerca de 86% das cirurgias são financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pois a maioria dos planos privados de saúde não cobrem este tipo de tratamento, cujo custo pode variar entre menos de mil reais (transplante de córnea) a quase 60 mil reais (transplante de medula óssea).
Os valores previstos na Tabela do SUS em 2008 são os seguintes:

Córneas
711,46
Rim doador cadáver
19.272,15
Rim doador vivo
14.828,17
Fígado doador cadaver
52.040,00
Fígado doador vivo
52.070,92
Coração
22.242,49
Pulmão
37.070,92
Pâncreas Isolado
14.828,18
Pâncreas + Rim
26.020,06
Medula Óssea
57.997,00















Fonte: http://www.adote.org.br/index.php

Doe órgãos, doe vida

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Recentes estudos afirmam que órgãos do mesmo sexo aumentam a sobrevida do transplante.

Uma equipe da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos revelou que o longo prazo após transplantes cardíaco aumenta quando o órgão é do mesmo sexo doador.


Entre os anos de 1998 e 2007, os pesquisadores analisaram dados de 18.240 pacientes transplantados, e com isso um acompanhamento do paciente por dez anos, de uma maneira geral, sete em cada dez operações envolveram duas pessoas do mesmo sexo.

Esses estudos revelaram que quando o doador era um homem e o recipiente, uma mulher, o risco era em torno de 20% maior se comparado em que tanto o doador quanto o receptor eram homens. Então, partindo do resultado que os transplantes mais bem sucedidos ocorreram nestes casos (envolvendo dois homens) a porcentagem apresentou 61% de sobrevivência.

Quando se trata de transplante há de ser considerar que os corações de homens e mulheres são idênticos em termos anatômicos, e não está claro porque o nível de rejeição do órgão parece ser menor quando doador e receptor são do mesmo sexo. Mas a diferença no tamanho do órgão pode ser um fator.

"Geralmente nós não levamos em conta que órgãos de doadores masculinos e femininos tenham diferenças inerentes que afetam o resultado no longo prazo, mas as informações obtidas sugerem que há diferenças importantes que precisam ser levadas em conta", afirmou Eric Weiss, líder do estudo.

Apesar do resultado do estudo encorajar que doador e receptor sejam do mesmo sexo, Weiss disse que é mais importante não perder a oportunidade de realizar um transplante caso ela ocorra.

"Nós não recomendamos que pacientes esperassem mais tempo por um órgão do mesmo sexo", disse o pesquisador. "É claro que receber um coração transplantado de um doador do sexo oposto é preferível a uma grave insuficiência cardíaca. Se existirem doadores equivalentes para um paciente, nossos dados sugerem que escolher um do mesmo sexo do doador pode levar a uma melhoria na sobrevida no curto e longo prazo."


Fonte: BBCBrasil.com

Médico realiza a primeira cirurgia de traquéia do mundo.

Graças às células, paciente não precisa tomar remédios pós-transplante

Um médico de Barcelona realizou o primeiro transplante de traquéia do mundo e sem usar imunossupressores (medicamentos que cortam ações imunológicas). A cirurgia apenas aconteceu dessa maneira porque a traquéia doada foi lavada várias vezes. E, em seguida, recebeu células-tronco da própria receptora.
O transplante foi feito em junho pelo médico Paolo Macchiarini, no Hospital Clínico de Barcelona. Claudia Castillo colombiana de 30 anos [na foto] , residente na Espanha, que recebeu a traquéia sofria com graves problemas respiratórios devido a uma tuberculose que causou um colapso do pulmão esquerdo, logo após a bifurcação da traquéia
O doador era um homem de 51 anos morto por hemorragia cerebral. Após fazer 25 lavagens para eliminar do órgão todas as células do doador, Macchiarini refez a traquéia com as células da própria receptora.
Após ser lavada com um sistema de detergentes enzimáticos, a traquéia ficou reduzida a uma estrutura livre de qualquer antígeno do doador. Um pouco antes da cirurgia se inseriram cerca de 100 mil células epiteliais da paciente.
Também colocaram condrócitos (células de cartilagem) na parte externa do órgão, diferenciadas a partir de células-tronco procedentes de sua medula óssea.
Macchiarini assinalou que a engenharia de tecidos tornou possível a intervenção duplamente inovadora, pois a traquéia transplantada é um híbrido entre o órgão do doador e as células-tronco epiteliais de receptora.
Quatro meses depois da cirurgia, Macchiarini afirma que as chances de surgirem sinais de rejeição do órgão no corpo da paciente são praticamente nulas.


"Nós estamos muito animados com os resultados. Ela está curtindo uma vida normal, o que para nós, os médicos, é um presente muito bonito.", diz Macchiarini.

Caso não funcionasse, a única alternativa seria a retirada de um pulmão da paciente que hoje leva uma vida quase comum. Ela cuida normalmente dos dois filhos sem precisar tomar nenhum remédio. Sendo que, há poucos meses, sentia dificuldade em falar e andar.

Para Martin Birchall, pesquisador da universidade britânica de Bristol, que ajudou a criar a traquéia híbrida, o transplante significa uma "grande mudança" nas técnicas de cirurgia.


"Os cirurgiões podem agora começar a entender o potencial das células-tronco de adultos e desenvolvimento de tecidos para radicalmente melhorar a sua habilidade de tratar pacientes com doenças graves."

Para Birchall, em 20 anos, praticamente todos os transplantes de órgão serão feitos desta forma.


Fonte: g1.com.br e bbc Brasil.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Transplante de Córnea



O transplante de córnea é a mais comum modalidade de transplante de tecidos. No Brasil, o número de transplantes é ainda pequeno (mais ou menos 3.000/ano), apesar das constantes campanhas, como também da lei criada no último ano pelo Governo Federal que estabeleceu a inclusão na carteira de identidade do termo doador de órgãos. Caso a pessoa não se interessar em ser um doador de órgãos, basta que ele não inclua isto em sua identidade.


O banco de olhos é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações, prepara e distribui córneas para transplante, ensino e pesquisa. O Banco de olhos não escolhe e nem tem preferência de qualquer espécie, pois a pessoa que irá receber os olhos entrará numa lista de espera seguindo uma ordem cronológica de inscrição. Se os olhos doados forem de cor diferente da do olho do paciente que irá receber, não haverá problema, pois as partes dos olhos que serão utilizados não influem na cor. Não há idade limite para ser doador. O paciente pode ter qualquer idade para ser beneficiado com o transplante.


Mesmo que a pessoa tenha qualquer deficiência nos olhos pode ser doador, mesmo que tenha os olhos afetados por miopia, hipermetropia, astigmatismo, catarata e outras doenças, poderá doá-los; pois para o transplante é aproveitada apenas a córnea. O restante é utilizado para pesquisa de doenças oculares.


Para ser doador basta ser voluntario e que esteja inscrito no banco de olhos ou em um dos postos de doação.
Transplante de córnea é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidade central da córnea, curvatura anormal da superfície da córnea, que não possa ser corrigida por lentes de contato infecção que não responde ao tratamento clínico.




Com a doação de seus olhos, estes podem ser utilizados, após sua morte, por qualquer outra pessoa que deles necessite. O doador deve preparar seus familiares para que seja cumprida sua vontade após sua morte. A família deve avisar o banco de olhos imediatamente após a morte do doador, pois os olhos poderão ser retirados só até quatro horas após o falecimento.

Transplante de Coração

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

QUEM PODE SE BENEFICIAR DE UM TRANSPLANTE?

Principais indicações


Coração: portadores de cardiomiopatia grave de diferentes etiologias (Doença de Chagas, isquêmica, reumática, idiopática, miocardites);

Pulmão: portadores de doenças pulmonares crônicas por fibrose ou enfisema

Fígado: portadores de cirrose hepática por hepatite; álcool ou outras causas

Rim: portadores de insuficiência renal crônica por nefrite, hipertensão, diabetes e outras doenças renais

Pâncreas: diabéticos que tomam insulina (diabetes tipo l) em geral, quando estão com doença renal associada

Córneas: portadores de ceratocone, ceratopatia bolhosa, infecção ou trauma de córnea

Medula óssea: portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula

Osso: pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma

Pele: pacientes com grandes queimaduras.


Fonte: www.ajudabrasil.org

Mensagem de um Doador Anônimo

Não chamem meu falecimento de leito de morte,
mas de leito de vida. Dêem minha visão ao homem
que jamais viu o raiar do sol, o rosto de uma criança
ou o amor nos olhos de uma mulher. Dêem meu
coração a uma pessoa cujo o coração apenas
experimentou dias infindáveis de dor. Dêem meu
sangue ao jovem que foi retirado dos destroços de
seu carro, para que ele possa viver para ver seus
netos brincarem. Dêem meus rins às pessoas que
precisam de uma máquina para viver de semana em
semana. Retirem meus ossos, cada músculo, cada
fibra e nervo do meu corpo e encontrem um meio
para fazer uma criança inválida caminhar. Explorem
cada canto do meu cérebro. Retirem minhas células,
se necessário, e deixem-nas crescerem para que, um
dia, um menino mudo possa ouvir o grito em um
momento de felicidade ou uma menina surda possa
ouvir o barulho da chuva de encontro à sua janela.
Queimem o que restar de mim e espalhe as cinzas ao
vento, para ajudarem as flores brotarem. Se tiverem
que enterrar algo, que sejam meus erros, minhas
fraquezas e todo o mal que fiz aos meus semelhantes.
Se, por acaso, desejarem lembrar-se de mim, façam-
no com ação ou palavra amiga a alguém que precise
de vocês.
SE FIZEREM TUDO O QUE PEDI, ESTAREI VIVO
PARA SEMPRE.

Cura da AIDS? Transplante de Medula Óssea desaparece com o HIV de um paciente!


Um transplante de medula óssea usando células-tronco de um doador com resistência genética natural ao vírus da AIDS livrou um paciente HIV - positivo de sua infecção. Afirmam pesquisadores alemães.


O paciente é um estadunidense que mora na Alemanha de 42 anos de idade, que permanece anônimo, que tinha leucemia e havia contraído o vírus HIV — o vírus da imunodeficiência humana, causador da AIDS. Ele recebeu um transplante de medula óssea de um doador saudável, que é a melhor chance de cura para a doença, para substituir todas as suas células que "fabricavam sangue com câncer".


Os médicos alemães Gero Hutter e Thomas Schneider, da clinica para Gastrenterologia, Infecções e Reumatologia de hospital de Berlin Charite disseram que a equipe de cirurgiões procuraram um doador especial, que tinha uma mutação genética conhecida por ajudar o corpo a resistir à AIDS. A mutação afeta receptores celulares chamados CCR5 que o vírus da AIDS utiliza para invadir, infectar, se reproduzir e destruir as células do sistema imunológico. Quando descobriram o doador com a desejada mutação, os médicos usaram a medula óssea para tratar o paciente.
DESAPARECEU NÃO APENAS A LEUCEMIA, MAS TAMBEM O VIRUS DA AIDS.


“Ate o dia de hoje, mais de 20 meses depois do transplante bem-sucedido, não detectamos nenhum traço do HIV no paciente”, disse a clínica em um comunicado.


“Nós realizamos todos os testes. Não apenas com o sangue, mas também nos reservatórios do vírus”, afirmou Schneider em uma entrevista coletiva. “No entanto, não podemos excluir a possibilidade de o HIV ainda estar lá.” “O vírus é enganador. Ele sempre pode retornar”, disse o Dr. Gero.


CURA DA AIDS?


Os pesquisadores também disseram que este nunca será um tratamento padrão para a AIDS, já que é um procedimento perigoso e extremamente rigoroso para os pacientes.
Todo o cuidado é pouco quando se fala numa possível cura para a AIDS, mas a notícia está a agitar o meio científico!




QUEM PODE SER DOADOR DE ÓRGÃOS EM VIDA?

Restrições legais


Pode ser doador em vida toda pessoa que tiver parentesco consangüíneo de até quarto grau com o indivíduo que receberá o órgão transplantado. Isso significa pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos. Além desses casos, cônjuges podem fazer doações e toda pessoa que apresentar autorização judicial. Essa autorização é dispensada no caso de transplante de medula óssea. A doação por menores de idade é permitida somente com autorização de ambos os pais ou responsáveis. Pessoas não identificadas e deficientes mentais não podem ser doadores.
Em geral, o doador deve ter até 60 anos. Para o caso de transplante de fígado, a idade do doador pode chegar até 80.
O doador precisa fazer exames de HIV e de hepatites B e C. Deve fazer também provas de função hepática, de função renal e de função pulmonar.

QUAIS ÓRGÃOS PODEM SER DOADOS?



De doador vivo

Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins, e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente normal.

Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue.

Parte do fígado ou do pulmão: podem ser doados.


De doador com morte encefálica

Órgãos: coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino.

Tecidos: córneas, partes da pele não visíveis, ossos, tendões e veias


Fonte: www.ajudabrasil.org

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Doar, Um Ato de Amor

Apesar da carência em todo o Brasil, recentemente os transplantes tem tido um aumento, isso se dá pela viabilização de informações, ou seja, os brasileiros estão cada vez mais bem informados.




O sistema de captação de órgãos funciona em 8 passos.


Passo 1: Identificação do potencial doador


Um doador em potencial é um paciente com morte encefálica, internado em hospital sob cuidados intensivos. Por algum tempo, suas condições de circulação sangüínea e de respiração poderão ser mantidas por meios artificiais. Nesse período, é informada à família a possibilidade de doação dos órgãos. Caso a família concorde com a doação, viabiliza-se a remoção dos órgãos depois que o diagnóstico de morte encefálica se confirmar. A notificação deste diagnóstico é OBRIGATÓRIA POR LEI.
O diagnóstico de morte encefálica passa por algumas etapas: o primeiro passo é o diagnóstico clínico, que deve ser repetido após seis horas de observação, sendo pelo menos uma destas avaliações realizada por médico neurologista. Em seguida, deve ser documentado através de um exame complementar: eletroencefalograma, angiografia cerebral, entre outros. Cabe ressaltar que nenhum dos médicos responsáveis pelo diagnóstico de morte encefálica pode fazer parte de equipe que realiza transplante.


Passo 2: Notificação


O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com suspeita de morte encefálica (potencial doador).


Passo 3: Avaliação


A Central de Transplantes se dirige ao Hospital e avalia o doador com base na sua história clínica, antecedentes médicos e exames laboratoriais. Avalia-se a viabilidade dos órgãos, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e teste de compatibilidade com prováveis receptores. A família é abordada sobre a doação.


Passo 4: Informação do doador efetivo


O órgão responsável pela identificação de um possível doador avisa a Central de Transplantes quando o doador já tem toda a sua avaliação completada e o mesmo é viável. São passadas todas as informações colhidas, resultados de exames, peso, altura, medicações em uso, condições hemodinâmicas atuais, bem como local e hora marcada para a extração dos órgãos.


Passo 5: Seleção dos receptores


Todo paciente que precisa de transplante é inscrito na Lista Única de Receptores do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde (cuja ordem é seguida com rigor, sob supervisão do Ministério Público), por uma equipe responsável pelo procedimento do transplante. A partir desse cadastro, a Central de Transplantes emite uma lista de receptores inscritos, compatíveis para o doador; no caso dos rins deve-se fazer ainda uma nova seleção por compatibilidade imunológica ou histológica.


Passo 6: Identificação das equipes transplantadoras


A Central de Transplantes informa a equipe de transplante (aquela equipe específica que inscreveu o paciente na Lista Única de Receptores do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde - controlada pelo Ministério Publico) sobre a existência do doador e qual paciente receptor foi nomeado. Cabe à equipe decidir sobre a utilização ou não deste órgão, uma vez que é o médico o conhecedor do estado atual e condições clínicas de seu paciente.


Passo 7: Os órgãos


As equipes fazem a extração no hospital onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, as equipes se dirigem para seus hospitais de origem para procederem à transplantação.


Passo 8: Liberação do corpo


O corpo é entregue à família condignamente recomposta, sendo fornecida toda orientação necessária para a família.


Fonte: www.ajudabrasil.org