
O sangue e os tecidos contêm proteínas identificadoras na superfície que auxiliam a distinguir os tecidos "próprios" dos tecidos "estranhos". Essas proteínas podem agir como antígenos que desencadeiam a resposta imune, formando anticorpos contra os antígenos estranhos. O tecido é "tipado" de acordo com os antígenos que ele contém (antígenos de histocompatibilidade).
Com exceção de gêmeos idênticos, duas pessoas não têm antígenos teciduais idênticos. Por essa razão, o transplante de órgãos e de tecidos quase sempre causa uma resposta imune contra o tecido estranho o que desencadeia a rejeição que levará a uma possível destruição do transplante. A "tipagem do tecido" assegura que o órgão ou tecido sejam, tanto quanto possível, semelhantes aos tecidos do receptor. Esse procedimento é realizado porque uma diferença maior de antígenos causa uma rejeição mais rápida e mais grave. O tratamento para essa rejeição se dá por medicamentos, os imunossupressores, uma vez que se fez uso desse medicamento o indivíduo fará uso deste pelo resto da vida, e por isso faz-se também a necessidade de acompanhamento médico especializado. Porém as estatistícas mundias mostram que mais de 80% dos transplantados retornam à vida normal.
Sendo que a rejeição já foi um dos maus que mais assombravam os que necessitavam de um transplantes, pois existem inúmeras variáveis que interferem nisso como, por exemplo: quanto maior o grau de compatibilidade entre o doador e o receptor, mais fácil o controle e menor a sua chance.

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