O processo do Transplante com Doador falecido (ou doador cadavérico) é iniciado quando a equipe recebe a informação sobre um potencial doador, através da Central de Transplantes. Se a condição do doador for considerada aceitável a equipe de transplante entra em contato com o Receptor designado pela Central, solicitando sua internação hospitalar.
A seguir, o paciente é avaliado por um dos membros da equipe. Enquanto o Receptor é preparado, uma equipe de cirurgiões é encarregada de fazer a captação do fígado do doador. Durante a cirurgia o órgão é cuidadosamente avaliado. Caso o fígado do doador (enxerto hepático) não seja considerado viável para o transplante, a operação é cancelada e o Receptor recebe alta hospitalar. Se o enxerto hepático for considerado satisfatório será removido do doador, perfundido com solução especial para a preservação de órgãos e armazenado.
Ao mesmo tempo, a equipe do Receptor é informada sobre as condições do fígado do doador, para só então dar início à cirurgia. A cirurgia do Receptor dura em média de 6 a 8 horas, consistindo na retirada de todo o fígado doente seguida do implante do novo fígado por meio de suturas (conexões) vasculares e biliares.
Em alguns candidatos, o tempo de espera na lista com Doador falecido é maior do que a expectativa de vida destes pacientes, existindo, portanto risco de óbito enquanto aguardam por um órgão. Nesta situação indica-se o Transplante Intervivos. O preparo pré-operatório do candidato é semelhante ao preparo com Doador falecido, e as cirurgias do doador e do Receptor são programadas, e realizadas simultaneamente, por duas equipes cirúrgicas.
Fonte: Transplante de Fígado
COMO O FÍGADO É UM ÓRGÃO QUE REGENERA, A DOAÇÃO INTERVIVOS DEVERIA SER MAIOR.
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